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Tati Barros

Alimentação no pós-parto: o que comer no período do puerpério


Durante a gestação, as grávidas se veem diante da necessidade de adotarem uma dieta que beneficie a sua saúde e, consequentemente, do bebê. Com isso, alguns alimentos passam a ser indispensáveis para ajudar no seu desenvolvimento, enquanto outros precisam ser eliminados neste período (como comida crua). Mas você sabia que a alimentação no pós-parto também merece atenção especial?


Alimentação no pós-parto


Por meio da amamentação materna, o recém-nascido continua recebendo os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento saudável. E a alimentação também é determinante para a saúde da mulher, já que ela se encontra em uma nova condição, que envolve mudanças corporais e hormonais. E, por tudo isso, é tão fundamental cuidar do que ingere neste momento.


Nossa nutricionista Laís explica que é importante manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas, proteínas, antioxidantes e minerais (especialmente ferro e cálcio), com consumo controlado de açúcar e gorduras ruins. O álcool, é claro, não deve ser ingerido enquanto a mãe amamentar.


E atenção: nada de investir em fórmulas mágicas para eliminar o peso ganho durante a gestação, hein? Aquelas dietas restritivas que prometem emagrecimento rápido podem causar a desnutrição materna e do recém-nascido, prejudicando, inclusive, a produção do leite.


Fizemos uma seleção de alimentos que devem ser consumidos no período pós-parto. São eles:


Água: vamos começar pelo mais indispensável dos itens. A água é essencial para a hidratação da mãe e para garantir a produção de leite. Consuma, pelo menos, dois litros e meio por dia.


Banana: essa é uma fruta rica em fibras, o que colabora para o bom funcionamento do intestino. Já o potássio, mineral também presente na banana ajuda a reduzir a pressão arterial e a equilibrar o sódio no corpo.


Cacau: um chocolatinho também tem suas vantagens. O cacau é rico em triptofano, um aminoácido essencial aromático, que é precursor do neurotransmissor serotonina, um dos hormônios do prazer. Mas atenção: invista em chocolates com, pelo menos, 70% de cacau na composição.


Abacate: essa é uma fruta rica em gorduras boas, que dão energia, reduzem a pressão sanguínea e combatem a hipertensão derivada do estresse. Também tem alta concentração de vitamina E, que age como anti-inflamatório natural. A fruta ainda contribui para aumentar a produção de serotonina.


Peixes: o ômega 3 é um mineral indispensável para o desenvolvimento neurológico e visual do bebê. Por isso, não abra mão de peixes na dieta, especialmente aqueles de água fria, como salmão e atum.


Folhas verde-escuras: não abra mão de vegetais como couve, brócolis, espinafre e agrião. Essas folhas são fontes ricas em cálcio, zinco e magnésio, que protegem os ossos e o sistema imunológico.


O mais importante é: Não abra mão de consultar o seu médico sobre a dieta mais indicada para a sua saúde e do seu bebê. Cada pessoa possui necessidades e carências específicas e, especialmente neste período, é necessário que se faça uma avaliação para que não falte nenhum nutriente para o seu organismo.


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