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Alimentos ultraprocessados: por que evitar esse tipo de produto?

  • Tati Barros
  • 6 de out. de 2020
  • 2 min de leitura



Nas últimas semanas, uma notícia preocupou os especialistas em nutrição no Brasil: o Ministério da Agricultura quer retirar de Guia Alimentar da Saúde dados sobre ultraprocessados. A justificativa dada pelo Governo é de que a classificação de alimentos pelo nível de processamento “é confusa e representa ataque à industrialização”. E, afinal, os alimentos ultraprocessados representam risco real à nossa saúde?


Por que evitar os alimentos ultraprocessados?


Em 2014, o Ministério da Saúde desenvolveu o Guia Alimentar para a População Brasileira, em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP). Esse documento, disponível a qualquer pessoa, virou referência em alimentação saudável, inclusive, para países desenvolvidos, como o Canadá.


O Guia traz como mensagem principal: “Destinado a absolutamente qualquer pessoa, o documento traz uma mensagem que pode ser resumida pela máxima “desembale menos e descasque (e cozinhe!) mais”. E o que significa isso?


Quando se fala em descascar e cozinhar, claro, o documento se refere aos alimentos naturais, como frutas, legumes e verduras. Por outro lado, ao citar o ato de desembalar, diz respeito a aqueles produtos industrializados ultraprocessados, que contêm grandes concentrações de açúcar, gorduras ruins e aditivos químicos, e baixas quantidades de nutrientes.


A verdade é que esses produtos, muitas vezes, sequer podem ser considerados alimentos, já que são formulações químicas que possuem pouco ou nenhum alimento inteiro.


Os riscos desses itens para a saúde são imensos, podendo colaborar para diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares e, até mesmo, o desenvolvimento de alguns tipos de câncer. E mais: também causam impactos socioambientais, uma vez que desestimulam a agricultura familiar, usam recursos naturais e causam a extinção de culturas alimentares genuínas.


Mas atenção: os alimentos minimamente processados não só podem, como devem ser consumidos. Eles, juntamente com os alimentos in natura, formam a base da alimentação saudável. Nessa categoria entram, por exemplo, arroz, feijão, laticínios, cereais, entre outros.


Como identificar um alimento ultraprocessado?




A melhor forma de identificar e evitar um produto ultraprocessado é consultando o seu rótulo. Por lei, as marcas são obrigadas a listar todos os ingredientes de um alimento. O Guia Alimentar explica: “Um número elevado de ingredientes (frequentemente cinco ou mais) e, sobretudo, a presença de ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias (gordura vegetal hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose, isolados proteicos, agentes de massa, espessantes, emulsificantes, corantes,aromatizantes, realçadores de sabor e vários outros tipos de aditivos) indicam que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados”.


Entre os itens que fazem parte dessa categoria estão: Enlatados, embutidos, congelados, refrigerantes, salgadinhos, frituras, doces, gelatinas industrializadas, refrescos em pó, temperos prontos, margarinas, macarrão instantâneo, sorvetes, biscoitos recheados, achocolatados,entre outros..



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